As bandeiras tarifárias aterrorizam o consumidor de energia, basta surgir a necessidade de acioná-las para saber que a fatura de energia elétrica vai pesar no orçamento.
O sistema foi implantado em 2015 e funciona como uma cobrança de taxa extra, adicionadas às contas de luz, indicando aumento no custo de produção de energia elétrica no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.
Nesta terça-feira (21), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou novo reajuste para as bandeiras tarifárias causando preocupação em toda população que já está sofrendo com a inflação, e principalmente para os empresários que já lidam com taxas tributárias altíssimas.
O que significa cada cor e quanto passará a custar?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sobe de R$ 1,874 para R$ 2,989 a cada 100 kWh consumidos (+ 59,5%);
Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sobe de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh consumidos (+ 63,7%);
Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sobe de R$ 9,492 para R$ 9,795 a cada 100 kWh consumidos (+3,2%).
Os novos valores entram em vigor em 1º de julho. O presidente da Associação Brasileira dos Consumidores de Energia Elétrica e Utilidades (ABCEU), declarou que espera que a decisão da permanência da bandeira verde até o final do ano seja mantida, afinal os reservatórios se recuperaram muito bem e não seria justo o acionamento das bandeiras nesse período.
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